1. Como adquiriu o Tiago Pinheiro e Sebastião Lopes? Golpe de génio no mercado ou uma escolha sortuda do draft?
Sorte... apenas sorte, aliás, nessa época foi em triplicado. Começei a jogar em meados da época 4 e fiquei imediatamente “apanhado”. Li, reli e voltei a ler diversos tópicos, regras e tudo o que me pudesse ajudar a compreender o jogo. Decidi apostar o máximo no draft e acabou por me sair a sorte grande. Para além do Tiago Pinheiro e do Sebastião Lopes, veio também o Francisco Reis que acabei por colocar nas transferências, vindo a ser adquirido só pelo Campeão Nacional, Abrantes Basket.
Foi nesse momento que começou a saga do treino do Pinheiro e do Lopes.
Recebi, e segui, os conselhos de quem se propôs ajudar e então entrei num programa de treino que, para além destes dois jogadores, envolvia um senhor chamado Miguel Medeiros, que fazia parte do plantel inicial.
2. Qual o contributo dos jogadores para a tua equipa?
É fundamental. Em conjunto formam uma dupla de interiores muito forte e muito fiável. Na época 5 sagramos-nos Campeões da IVª divisão e na época passada da IIIª, sempre com o nosso jogo assente na capacidade destes jogadores e, não o posso deixar de referir, do Miguel Medeiros.
3. Tem sido difícil gerir o elevado salário que um internacional naturalmente aufere?
Não, por muito estranho que esta resposta possa parecer. Assustou-me um pouco o aumento verificado na época transacta mas acabou por ser fácil controlar as ‘contas’ com as receitas provenientes das bilheteiras e de vendas de activos. Aliás, é necessário não esquecer que, com o treino do Pinheiro o do Lopes, está subjacente o treino, e claro, a evolução de outros jogadores que partilham as posições. A prova está na transferência do jogador Miguel Medeiros, que deixou a equipa no último defeso a troco de uma soma, digamos, considerável. Mas pelo caminho outras houveram que foram permitindo o fortalecimento da equipa nos sectores não treinados.
4. Pensas vende-lo ou é um jogador indispensável?
Vende-lo? Para quê? Pinheiro e Lopes compõem uma excelente dupla e dificilmente os poderia substituir. Não seria muito fácil arranjar melhor. Aposto mais na continuidade do seu treino e no treino de outros jovens valores, esses sim, com o objectivo de permitir o saneamento financeiro da equipa.
5. Qual a tua reacção quando recebeste a notícia da primeira convocatória?
O Pinheiro ingressou na Selecção no início da época 7 e foi uma enorme satisfação, obviamente. Senti que o trabalho, até então realizado, tinha sido reconhecido.
Agora posso dizer que, com a recente chamada do Lopes, finalmente chegou a “cereja” para colocar em cima do bolo.