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Temporada 12

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136034.251 in reply to 136034.249
Date: 4/10/2010 10:29:36 PM
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talvez bases mais talhados para a estratégia. De notar que ambas as equipas tiveram ritmos ofensivos baixos e que o jogo se decidiu muito na eficiência dos bases.


Uma coisa é certa, quando eu decido jogar em Bola para dentro, preocupo-me que os meus bases façam muitos lançamentos porque, ao contrário do que se possa pensar, eu quero que eles lancem tanto ou mais que os meus postes. Ou seja, o objectivo não é ter jogadores com grande capacidade de passe que possam alimentar os postes mas sim, criar lançamentos interiores por parte dos meus bases, aproveitando uma possível vantagem nesse aspecto. Vantagem essa que nunca estará espelhada de forma óbvia nos ratings.

Eu não quero deixar uma mensagem do tipo, eu é que sei, vocês não percebem nada disto. Gostava que se percebesse que há muito mais por trás de um resultado do que a análise dos ratings. Análise essa que, tal como é do conhecimento público, não pode ser comparativa porque essa coisa dos ratings não serve para efectuar comparações óbvias. Como seguidor atento do jogo e dos muitos bons jogadores que por aqui andam, pois estamos na divisão de topo do nosso país, espero algo mais acerca de uma análise do que simplesmente olhar para os ratings e dizer que o resultado é disparatado.

Até qualquer dia.

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136034.252 in reply to 136034.251
Date: 4/10/2010 10:32:56 PM
Ermesinde HUSKIES
III.5
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Até qualquer dia.


ou como diria o outro... Sayonara!


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136034.253 in reply to 136034.251
Date: 4/10/2010 11:18:16 PM
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Se me permitem a intromissão, gostava de mandar a minha posta sobre este jogo.

Os jogos já deixaram de ser só ratings, há muito tempo. Os ratings não mostram, por exemplo, o lançamento interior do Eurico Lima. Os ratings não contabilizam o número de faltas dos jogadores dos Vipers e respectivos pontos concedidos por isso, nem o que essas faltas implicaram em termos de permeabilidade defensiva a partir daí. Um jogador contribui com X para o rating defensivo. Mas a partir do momento em que está com problema de faltas, na realidade, passa a ser um defensor muito mais fraco do que aquilo que deixa transparecer para os ratings.

Outro factor foram os ressaltos, que proporcionaram muitos mais lançamentos ao Martinêz. À medida que as posições vão "subindo" (Poste = 5, EP = 4, etc.), o impacto no rating de ressalto vai sendo menor. A verdade é que o Extremo do Martinêz apanhou 16 (!!) ressaltos, enquanto que o seu adversário directo ganhou 3. O ressalto do extremo fez mais do que diferença. Btw, quem diria que o ressalto do extremo fazia assim tanta diferença, hein coach? ;)

E pronto, termino assim a intromissão. Este jogo é bastante interessante para perceber algumas coisas do "novo" motor de jogo. Nem sempre quem tem os melhores jogadores no geral ganha, e aqui foi o caso.

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136034.254 in reply to 136034.253
Date: 4/11/2010 9:06:59 AM
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Não sejas parvalhão oblá hehehe

Estás a descontextualizar essa questão dos ressaltos do extremo. Eu nunca disse ao staff que o ressalto do extremo não interessa para nada. O que eu disse, é que devem sempre pesar as vantagens e as desvantagens dos vários matchups para ver onde pode compensar perder alguma coisa para ir ganhar muito mais a outro lado. E eu não tenho dúvidas nenhumas que 90% das vezes compensa perder uns ressaltos no extremo para ir ganhar uma vantagem competitiva a outro lado.

Repara no meu jogo do campeonato de ontem e vês que optei pela situação contrária, joguei com um extremo que tem o ressalto nas azuis. Perdi esse duelo, 17-6 em ressaltos para eles ó espertinho! Mas esse caramelo ganhou-me o jogo.

From: jotapeq

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136034.256 in reply to 136034.255
Date: 4/11/2010 9:35:32 AM
Portugal Telecom
II.1
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Cada vez mais as equipas equilibradas ganham contra outras com melhores individualidades, e quanto a mim é a explicação para muitas lamentações que se vão lendo por aqui.
A estratégia depende de contra quem estamos a jogar, por vezes será melhor um extremo mais equilibrado mas em certos jogos dá jeito um que seja melhor a jogar dentro ou fora, pelo menos é isto que eu tenho sentido.

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136034.257 in reply to 136034.254
Date: 4/11/2010 9:48:42 AM
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Não sejas parvalhão oblá hehehe

Estás a descontextualizar essa questão dos ressaltos do extremo. Eu nunca disse ao staff que o ressalto do extremo não interessa para nada. O que eu disse, é que devem sempre pesar as vantagens e as desvantagens dos vários matchups para ver onde pode compensar perder alguma coisa para ir ganhar muito mais a outro lado. E eu não tenho dúvidas nenhumas que 90% das vezes compensa perder uns ressaltos no extremo para ir ganhar uma vantagem competitiva a outro lado.

Repara no meu jogo do campeonato de ontem e vês que optei pela situação contrária, joguei com um extremo que tem o ressalto nas azuis. Perdi esse duelo, 17-6 em ressaltos para eles ó espertinho! Mas esse caramelo ganhou-me o jogo.


Eish, aquilo foi só um comentáriozinho porque sabia que te lembravas da mini-discussão lá na tasca :p. Eu não falei só disso no meu post, e acredito que tenhas alguma razão na questão do ressalto do extremo. Acho que, por vezes, é importante ter um jogador a extremo que consiga equilibrar os ressaltos, e outras vezes é bom ter alguém que explore as vantagens nessa posição, à custa de algum desse ressalto.

Mas pronto, tirando essa divergenciazinha de opiniões, mantenho o que disse quanto ao que acho que foram as razões para a tua vitória na LP :p

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136034.258 in reply to 136034.257
Date: 4/11/2010 9:52:22 AM
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Claro. Só não queria que depois o Ardinas, o Baldas e o Flagzzz lessem isto e me viessem dar na cabeça à pala disto.

Eu sei quais foram os motivos da vitória. E o mais importante de todos foi jogar em casa.

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136034.260 in reply to 136034.259
Date: 4/11/2010 11:28:28 AM
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Meus caros:

Lamento muito, mas as "bondosas" interpretações que foram sendo apresentadas para os extraordinários fenómenos verificados ultimamente no BB não me convencem. A menos que exista aqui gente com uma percepção extra-sensorial e nesse caso deveria criar-se um Buzzerbeater parapsicológico.

Como já sou um tipo de provecta idade e já me dedico a jogos de estratégia desde o tempo em que Josué e seu burrico alegremente trepavam montes e montinhos a caminho de Jericó, não escorrego em qualquer filosofia transcendental.

Falou o Damena na questão do jogo tranquilo. Não concordo. Um jogo de estratégia tem que ser transparente. Por exemplo: no Hattrick, quando jogamos "com calma" o nosso meio-campo perde rating. Não é a solução ideal, mas, pelo menos, é transparente. Eu sei o que sucede quando jogo "com calma" no Hatrick. Quando jogo "tranquilo" no BB perco o quê? Não sei. Mas se perco, isso deveria reflectir-se claramente em qualquer coisa visível, por hipótese, nas notas dos jogadores. Um atleta que teria nota 14 a esforçar-se em pleno, teria nota 12 ou 11, por exemplo, a jogar tranquilo. E isso reflectir-se-ia nos ratings. Mas fosse qual fosse a solução, tudo isso teria que ser absolutamente transparente. Ora, vendo os ratings do jogo e as notas dos jogadores no Superpika-Jorsan (ainda por cima foi em minha casa!) ficamos sem perceber patavina. Se a ideia é transformar isto numa espécie de jogo de dados, passem muito bem, que comigo não contam.

Não me convencem também as explicações de que há coisas que passam ao lado dos ratings. Diz o AfonsoP: “Um jogador contribui com X para o rating defensivo. Mas a partir do momento em que está com problema de faltas, na realidade, passa a ser um defensor muito mais fraco do que aquilo que deixa transparecer para os ratings”. Meu caro Afonso: se um jogador está com problemas de faltas e passa a ser um defensor muito mais fraco, então isso deve reflectir na nota do jogador e, consequentemente, no rating defensivo da equipa. O utilizador tem que perceber claramente a mecânica do jogo, porque é que isto ou aquilo acontece assim ou assado.

Reparem que isto é um simulador. Um simulador tenta imitar a realidade. E nós sabemos que em qualquer desporto, acontecem surpresas de vez em quando. Elas são bem-vindas porque, em caso contrário, o mais fraco estaria sempre condenado, seria uma monotonia. No passado, eu já perdi e já ganhei surpreendentemente vários jogos. Quando ganhamos inesperadamente, tendemos a desvalorizar o assunto – pudera, ficamos todos contentes! Mas quando perdemos ficamos fulos. Mas se isso suceder, no máximo, 1 ou 2 vezes por época (nesta última época no Hattrick tive apenas uma surpresa – positiva), achamos todos aceitável. Mas quando os resultados patetas se sucedem uns atrás dos outros, isto passa a ser uma espécie de jogo da bisca.

E há muitas outras coisas para serem corrigidas no gripado motor de jogo do BB. De diferente grau de importância é certo. Como sabem, no BB, quando o jogo começa (do nosso ponto de vista) já o resultado está feito, os ratings construídos, etc. Quando assistimos ao jogo, apenas vemos uma ilustração para mera diversão do utilizador. Mas essa “ilustração” deve ser aperfeiçoada. Fará sentido um pedido de desconto tempo completo a 1 segundo do fim com uma das equipas com 7 ou 8 pontos de vantagem? Fará sentido uma equipa marcar 40 pontos num quarto e depois marcar só 5 pontos no quarto seguinte? E dois cestos, cá e lá, no último segundo? E muito mais. Mas essas são coisas menores.

(CONTINUA)


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136034.261 in reply to 136034.260
Date: 4/11/2010 11:29:14 AM
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(CONTINUAÇÃO)

No Hattrick, o Alltid tem um sistema para definir o que é uma surpresa, a partir do rating chamado Hatstat. Na Divisão I, por exemplo, houve 7 surpresas em 56 jogos, se bem que em 2 dois casos as diferenças são tão pequenas que o resultado poderia pender para um ou para outro lado. Portanto, houve verdadeiramente 5 surpresas. Portanto em 92% dos jogos ganhou o melhor, e isto parece uma boa simulação da realidade futebolística. No BB, pelo menos ultimamente, a percentagem de resultados anormais parece exagerada. Ou é exagerada ou então há factores obscuros que não se reflectem nos ratings, o que não pode acontecer de forma alguma. O meu Aranha é fenomenal em lançamento. Se acerta menos que o BL adversário que é apenas “excepcional”, então não pode ter nota 13 ou 14. Tem que ter menos, caso contrário o jogo fica indecifrável.

Ainda assim, no jogo de que eu falei, contra o Jorsan (que não tem culpa nenhuma disto, é claro) a superioridade do Superpika é evidente nos ratings e isso deveria reflectir tudo o que se passou na partida. O resultado tem que ser uma decorrência lógica dos ratings. Jogou “tranquilo”? Caem os ratings, obviamente. Um jogador está carregado de faltas? Caem a nota defensiva e o rating defensivo. Um jogador está num dia mau, teve uma discussão com a mulher que o quer obrigar a lavar a loiça? Deixa escapar as bolas todas das mãos? Então, à medida que aumentam os turnovers, caem os ratings e cai a nota final do jogador.

Se o jogo não for totalmente transparente, começam a surgir as desconfianças e as teorias da conspiração que minam completamente a atmosfera. Mas mesmo que não se pense que há trafulhada, um excessivo número de jogos com resultado aleatório faz crescer o desinteresse pelo jogo. E se não são factores aleatórios, são elementos “subterrâneos”, pouco transparentes. E vai dar ao mesmo.

Repito: se a ideia é transformar isto numa espécie de jogo de dados, passem muito bem, que comigo não contam.

Mas vamos confiar que as coisas melhorem e que o número de aberrações se reduza. Talvez tenham trocado por engano o Castrol por óleo de fritar pastéis de bacalhau e o motor do jogo esteja sobreaquecido. Vamos aguardar com paciência os próximos desenvolvimentos.

Confesso que ia adormecendo a escrever isto tudo, imagino o que terá sucedido a quem tenha entado ler o que escrevi.

Foi a Palavra do Senhor

Presidente Meleiro Zangão



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