Au! Au! Au! (para a próxima usa o apito normal em vez do canino).
Resumindo.
Há já muitas épocas que os utilizadores espanhóis e italianos (entre outros mas mais estes) se queixam da desigualdade competitiva dentro do jogo que resulta no facto de na realidade jogarem um jogo diferente dos outros.
Os jogadores das grandes comunidades queixam-se que estão muito limitados na sua evolução quando comparados com os utilizadores de países como (exemplo) o Japão, onde apenas há 20 ou 30 equipas. Uma equipa da 1ª divisão do Japão recebe o mesmo que uma equipa da 1ª divisão espanhola. Um novo user em Espanha entra para a 6ª divisão, um novo user no Japão entra para a 2ª divisão tendo desde logo receitas semanais idênticas às de qq equipa espanhola que esteja na 2ª divisão.
Já os jogadores da Liga principal queixam-se do facto de não poderem ser competitivos porque não se podem dar ao luxo de jogar com os suplentes, dar PIC sempre que precisarem, etc.etc. Numa liga ultra.competitiva como é a espanhola ou italiana, qualquer balda resulta numa derrota e respectivas consequências desportivas e financeiras. Enquanto isso no Japão (ainda exemplo) o Sharman Globetrotters pode jogar 90% dos jogos em PIC e com os suplentes que acaba sempre por ganhar os jogos todos. Com isso, pode também treinar os jogadores fora de posição e pode dar-se ao luxo de contratar quem quiser enquanto dura o BB3 podendo depois despedir meia-equipa, encher os bolsos com o lucro semanal e voltar a contratar equipa e meia na época seguinte.
Do outro lado, existe o princípio máximo do BB que não é mais do que dar a oportunidade a todos de ser o melhor do mundo. Para um país pequeno, onde não há comunidade, não há rivalidade, não há rookies para treinar, a única solução é dedicar-se ao BB3 e tentar competir frente aos melhores do mundo. Isto faz sentido e é legítimo.
Terminando: a questão é como é que o jogo pode ser divertido e igualmente justo para todos tendo em conta estas 2 realidades. Neste momento os utilizadores dos países "grandes" decidiram soltar o grito do ipiranga e a coisa promete.
Vale a pena ler, excepto o GM búlgaro que é o tipo de pessoa a quem todos nós gostaríamos de dar 2 chapadas no focinho no dia em que o encontrarmos na rua mas isso já são outros vinténs (Manuel Machado dixit).